Como
Assessor de Conscientização Acerca de Drogas do DMLD,
gestão 2014/2015, com estímulo do Cl Claudio Rogerio
Mendes, DD. Presidente do CG; frente ao forte movimento
atual para liberar o uso da Maconha, sinto-me na
obrigação de opinar sobre o assunto, junto aos
dirigentes leonísticos do DMLD.
A
maconha é uma planta herbácea, contém nas suas folhas,
sementes, resina e caule, substâncias psicoativas
chamadas de Tetrahidrocanabinol (THC), Cannabidiol e
outras. A maconha também é conhecida como marijuana,
Ganja, Cannabis, Cânhamo.
Pode
ser consumida de várias formas e a mais usada é por meio
do pulmão. Comumente fumada com espécie de cigarros
denominados: baseado, pacau, charro, fumo, fininho,
perna de grilo, etc. feitos com papel comum, sacos de
pão, guardanapos. Pode também ser comida.
As
substâncias químicas dela têm ações diversas no
organismo humano com efeitos psicoativos, alucinógenos,
orgânicos e fisiológicos. Os efeitos são os mais
variados e sua manifestação depende do organismo do
usuário, da quantidade usada, do tempo de uso, e das
características da erva consumida. Portanto o uso pode
ser intenso ou moderado na dependência de cada usuário.
O órgão
mais afetado é o sistema nervoso imprimindo-lhe o vício
e dependência com repercussão importante no
comportamento como: perda da memória, perda da noção de
espaço e tempo, raciocínio mais lento, perda da atenção.
Causas de tantos acidentes de trânsito e trabalho.
Durante
o uso, aparece o avermelhamento dos olhos com
perturbação da visão para a luz, ressecamento da boca,
aceleração dos batimentos cardíacos, descontrole
emocional e com uso intenso até alucinação. O uso
prolongado no dependente de maconha reduz a capacidade
de aprendizado com falta de motivação para desempenhar
as tarefas mais simples do cotidiano, do estudo e do
trabalho. Há, no passar dos tempos, uma desmemorização
progressiva. O nervosismo aparece interferindo no
relacionamento social e familiar com posicionamentos
ríspidos e agressivos. Diminui a fertilidade do homem e
a potência sexual.
Para o
pulmão, devido à contínua exposição com a fumaça tóxica
da droga, aparecem os problemas como bronquite, enfisema
e perda da capacidade respiratória. Além disso, por
absorver uma quantidade considerável de alcatrão
presente na fumaça os viciados, a exemplo do fumo estão
sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão, pois no fumar
a maconha, o usuário traga mais profundamente, não usa
filtro e segura a fumaça por mais tempo no pulmão.
Os que
querem a legalização do uso concordam que a maconha é
maléfica, mas afirmam que usada em pequenas quantidades
não faz mal. Porém, se liberada, qual seria a
porcentagem da população que teria condições de avaliar
o limite? Propagam as sensações agradáveis da maconha
mais comuns como bem-estar inicial, relaxamento, calma e
vontade de rir; aumenta a criatividade, relaxa, melhora
o humor, diminui a ansiedade. A sensação agradável da
maconha dura em torno de 2 horas, depois aparece a
angústia, desespero, pânico e letargia. Quando o uso é
intenso vai até a alucinação.
A par
dos transtornos que a maconha traz, existem os efeitos
benéficos, podendo ser usada como medicamento. Alivia a
dor, combate o vômito, diminui os espasmos musculares
(esclerose múltipla), ajuda no tratamento da epilepsia,
auxilia o tratamento do glaucoma e estimula o apetite,
mais para doces. Os defensores da maconha acham que ela
tem efeito benéfico sobre o Alzheimer, hepatite,
diabetes, osteoporose e artrites.
Os
grandes estudos da maconha, como medicamento apontam
resultados benéficos modestos e presença de efeitos
colaterais importantes. Conclui-se que como fármaco
destinado à população, ainda não presta e deve receber
uma pesquisa melhor, bem como individualização dos seus
vários componentes químicos.
Para
todos os efeitos benéficos no organismo da maconha,
existem fármacos e estão a disposição do receituário,
muito melhores e com efeitos colaterais mínimos. Por que
valorizar tanto a maconha como benéfica?
Se a
maconha fosse coisa boa todos deveríamos usar. Como faz
mal à saúde física e mental do usuário, faz mal às
famílias, faz mal a coletividade, faz mal ao Brasil,
devemos nos posicionar contra a liberação. Longe de
dúvida, aquilo que não é proibido será sempre mais
usado. Como exemplo palpável, nos países em que a bebida
alcoólica é proibida o uso é muito restrito, enquanto
que no Brasil é liberada, há bêbados por toda parte, com
funestas conseqüências.
Leonisticamente,
CL João
Batista Leonardo
Assessor de Conscientização Acerca de Drogas do DMLD
Gestão 2014/2015