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Feira de sabores e artesanato no Lacustre fez sucesso Corrida Rústica a torneios na Prainha agitaram domingo de festa Entrega do título “Castrense que Brilha” é marcada pela emoção Familiares de tropeiros receberam Comendas Tropeiros * pesquisa apresentada pelo Museu do Tropeiro Castrenses dedicados ao Tropeirismo Marche Aux Flambeaux ressalta papel do professor Dia de Castro superou expectativas
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Feira de sabores e artesanato no Lacustre fez sucesso
Evento ainda teve concurso de vitrines, distribuição de mudas e atividades no quartel
A estrutura montada no Parque Lacustre para o 6o Dia de Castro foi um destaque na programação do evento, entre os últimos dias 3 e 7. A organizadora da festa, presidente do Lions Clube de Castro, Rosa Maria Ribeiro acredita que a área verde no centro da cidade é pouco utilizada pelos castrenses e que teve neste final de semana prolongado uma mostra de como pode ser útil. “O parque se revelou muito importante para a população. Foi muito bom ver as pessoas deitadas na grama, andando por toda parte com os filhos”, destacou Rosa, que disse pretender lançar um projeto de incentivo ao uso do parque aos domingos. No local havia parque infantil com cama elástica, piscina de bolinhas e briquendos infláveis. No palco aconteceram as apresentações artísticas de talentos locais e das bandas de Tibagi e do 13 Batalhão de Infantaria Blindado de Ponta Grossa. Foi montada ainda uma grande estrutura para abrigar a Feira de Sabores e Artesanatos com 34 quiosques para expositores de mercadorias e 12 lanchonetes. A Cooperativa Tropeiro marcou presença na Feira ao lado de produtores de cidades vizinhas, como Ponta Grossa e Irati. A festa dos jipeiros também atraiu o público na pista de barro dentro do parque. A forte movimentação de pessoas garantiu ao comércio local a entrada de divisas extras, como nos restaurantes da cidade que ficaram lotados até o meio da tarde no domingo. O 5o Esquadrão de Cavalaria Mecanizado de Castro abriu as portas do quartel para as crianças em atividades divertidas e exposições de armamentos, veículos e tanques.
O Dia de Castro teve ainda uma exposição de vitrines com o tema “Castro 300 anos”, que envolveu escolas municipais, estaduais e particulares de todo o município. Os alunos confeccionaram cartazes, maquetes e outros materiais para ilustrar a história e a cultura locais. Os lojistas abriram espaço em suas vitrines para a exposição dos trabalhos, que concorrem, a partir de voto popular, a uma premiação para a melhor obra.
No Teatro Bento Mossurunga, os Violeiros do Iapó, grupo de artistas locais de música sertaneja de raiz, fizeram um show para mais de 350 pessoas na noite de domingo. Com entrada franca, o Teatro ficou completamente lotado durante toda a apresentação do cancioneiro local em 11 violas e violões comandados por talentos populares e castrenses. O show de cultura nativa, teve a apresentação da madrinha dos violeiros, a radialista Titia Zélia .
A Agência Municipal Saneamento e Defesa do Meio Ambiente participou da festa promovendo a distribuição de centenas de mudas de árvores da fauna nativa de Castro, produzidas no viveiro municipal do Parque Estadual do Caxambu. A distribuição aconteceu na segunda, 6, pela manhã na Dr. Jorge Xavier da Silva. | ||
Corrida Rústica a torneios na Prainha agitaram domingo de festa
Programação reservou espaço para atletas de Castro e região inclusive com Festa do Barro de jipeiros
As atividades do 6o Dia de Castro, entre 3 e 7 de setembro, envolveram também os atletas da cidade e região. Corrida Rústica pelas ruas centrais e torneios de voleibol e futebol de areia movimentaram o parque da Prainha no domingo. Promovidas pela Agência Municipal de Esporte e Lazer - AMEL, as competições reuniram mais de 500 esportistas. O Sapo Jipe Clube 4 x 4 de Castro foi uma atração a parte no Parque Lacustre, onde aconteceu a tradicional Festa do Barro reunindo centenas de pessoas para assistir à prova de arrancadão na lama. Na areia A AMEL organizou o campeonato de voleibol e futebol de areia no parque da Prainha, em que participaram mais de 340 atletas nas três canchas. No voleibol competiram 26 duplas masculinas e seis femininas. No futebol, 28 equipes disputaram as primeiras colocações, somando 280 atletas.
Veja como ficou o placar final:
Corrida Rústica Da Corrida participaram 170 atletas de todas as idades em nove categorias nos mais de 6 mil metros entre as ruas Dr Jorge Xavier da Silva, Dr Romário Martins e XV de Novembro. A largada foi realizada em frente ao Ginásio Douglas Pereira, às 10 horas. Em menos de 40 minutos começaram a chegar os primeiros colocados, com destaque para uma forte delegação que veio de Piraí do Sul e Arapoti, além de representantes de Curitiba, Ponta Grossa e outros municípios. A prova é a quarta etapa do circuito de Corridas Rústicas anual, que terá ainda outra fase em novembro. Confira os resultados finais desta etapa:
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Entrega do título “Castrense que Brilha” é marcada pela emoção
Ainda na programação, famílias de Tropeiros foram homenageadas com Comendas
Durante as atividades do Dia de Castro, a Câmara Municipal promoveu pelo sexto ano consecutivo a entrega do título “Castrense que Brilha” a três pessoas nascidas no município que tiveram destaque em suas realizações profissionais em outros lugares. As personalidades foram homenageadas em Sessão Solene no domingo, dia 5, com a presença do presidente da câmara, Henrique Aurélio Salgado, dos vereadores e de um público atento e emocionado. Discursos e lembranças deram vazão à sensibilidade e afetividade entre a platéia e os homenageados. João Osório Bueno de Brzezinski é um dos mais premiados Artistas Plásticos paranaenses de todos os tempos e atualmente residente em Curitiba, o Juiz de Direito Magnus Venicius Rox hoje residente em Ponta Grossa e Alita Vieira, professora e técnica em assuntos educacionais, veio de Brasília especialmente para receber o título.
Familiares de tropeiros receberam Comendas
Homenagens foram prestadas também a 12 famílias descendentes de tropeiros e personalidades locais que se dedicam à história do tropeirismo. A solenidade de Entrega de Comendas aos castrenses ligados ao tropeirismo foi realizada no Teatro Bento Mossurunga por representantes da Paraná Turismo no dia 4 de setembro.
O evento em homenagem aos 300 anos da Paragem do Iapó, durante o 6o Dia de Castro, contou com uma importante colaboração do Museu do Tropeiro, a pedido do diretor da Paraná Turismo, Jorge Rosas Demiate. O Museu apresentou uma pesquisa que resgata através de informações seguras e obtidas através de documentos, o nome das famílias ligadas à fundação da cidade; famílias como a Taques, presente na paragem há três séculos.
Outros nomes pesquisados foram os dos Tropeiros, homens destemidos que engrandeceram esta terra através de sua bravura, lançando-se na magnífica aventura de abrir caminhos. Eles foram muitos, mas a retrospectiva genealógica até os dias atuais esbarrou na falta de informação das próprias famílias, motivo que limita a homenagem a apenas os que tiveram seus descendentes localizados.
Justa ainda foi a homenagem às figuras contemporâneas, dedicadas à história de Castro e do Tropeirismo, seja pelas pesquisas, pelas obras publicadas ou pelo desinteresse financeiro ao apoiar os projetos do Museu.
Conforme a diretora Judith Carneiro de Mello, foi usada “a maior lealdade para citar os nomes daqueles que nos apoiam, mas pedimos a compreensão caso incorramos em alguma omissão involuntária. A nossa gratidão eterna a todos os nossos colaboradores está registrada na Galeria de Honra do Museu do Tropeiro".
Tropeiros * pesquisa apresentada pelo Museu do Tropeiro
01- PIONEIRO - INÁCIO TAQUES DE ALMEIDA Quis o destino que essa nossa terra, antes cenário de verdes pinheiros e campinas, fosse hoje a cidade de Castro. Às margens do rio Iapó, muitos haveriam de fixar-se, atraídos pelo encanto irresistível desta terra dadivosa. Para aqui afluíram energias, esperanças e ambições e a terra terminou por fixar o homem. Foi assim com a família Taques. Lembramos aqui o nome do sobrinho-neto de Pedro Taques de Almeida, Inácio Taques de Almeida, pioneiro de quem descendem todos os Taques dos Campos Gerais. Inácio Taques de Almeida foi dono das terras que iam do barranco do rio Iapó, onde depois foi fundada a Vila de Castro, até a paragem chamada Taponhoacanga. Faleceu em 1769, deixando para sempre seu nome registrado na memória de Castro. REPRESENTANTE - FERNANDO RIBAS TAQUES
02- TROPEIRO - BONIFÁCIO DIAS BAPTISTA Nasceu em 1827 na Vila do Príncipe. Iniciou-se como Tropeiro em 1843, com apenas 15 anos de idade. Negociou durante anos no Tropeirismo, desenvolvendo depois as atividades de fazendeiro e político. Recebeu em 1886, do Imperador D. Pedro II, o título de Barão do Monte Carmelo. REPRESENTANTE - ROBERTO BAPTISTA BIASSIO
03- TROPEIRO - FIRMINO XAVIER DA SILVA Era filho de Francisco Xavier da Silva, proprietário da grande Fazenda Caxambu. O nome desta fazenda foi mais tarde incorporado ao sobrenome da família. Firmino foi tropeiro de grandes posses, pois por ocasião do inventário de sua mulher, declarou possuir uma tropa de 354 mulas chucras, além de 58 mansas, mais cangalhas e seus utensílios. REPRESENTANTE - THEODORA CAXAMBÚ
04- TROPEIRO - BENEDITO MARIANO RIBAS Foi proprietário de terras na região do Pitangui e por ocasião da morte de sua mulher, declarou no inventário ser possuidor de uma tropa com doze bestas mansas.Um jornal sorocabano de 1877 registra a presença do tropeiro Benedito Mariano Ribas na Feira daquele ano. REPRESENTANTE - MARIA HELENA RIBAS
05- TROPEIRO - LUCIANO CARNEIRO LOBO Nasceu e residiu em Castro, sendo proprietário da grande fazenda de Jaguariaíva. Quando da morte da sua primeira esposa, Francisca de Sá, declarou no inventário possuir éguas para cria de burro, 44 mulas e 08 burros. Foi homem de grande fortuna e respeito, tendo sua reputação chegado até a Corte. REPRESENTANTE - NALDI LOBO CARNEIRO DE MELLO
06- TROPEIRO - FELISBINO GONÇALVES PEREIRA BUENO Nasceu em Castro, em 1836, no Bairro do Tronco. Em 1892 comprou 500 bestas para vender em Sorocaba. Nesta atividade de tropeiro era ajudado pelos seus filhos, sócios dos negócios e aprendizes dos seus princípios de honestidade e trabalho. REPRESENTANTE - IDALINA BUENO DE MAGALHÃES
07- TROPEIRO - ÁLVARO GONÇALVES MARTINS Neto do tropeiro Rodrigo Félix Martins, considerado patriarca das cidades Passo Fundo e Carazinho no Rio Grande do Sul. Álvaro Gonçalves Martins nasceu em 1808 e foi tropeiro durante grande parte da sua vida. Realizou muitos negócios de tropas com o Comendador Prates no Rio Grande do Sul. Em 1877 estava presente na Feira de Sorocaba conforme relato de um Jornal da época. REPRESENTANTE - JOSÉ HENRIQUE MARTINS
08- TROPEIRO - SIMPLICIO ALVES Vivia na Ribeira e mudou-se para o bairro das Pedras. Trazia tropas de Bagé para vender em São Paulo. REPRESENTANTE - PEDRO ALVES GODOY
09- TROPEIRO - GERMANO AUGUSTO LOPES Nasceu em Portugal no ano de 1857. No Brasil trabalhou com agricultura, pecuária, comércio de tropas e transporte de mercadorias. Chegou a comercializar animais para Brasilio Augusto Machado de Oliveira, na época Presidente da Província do Paraná, conduzindo os mesmos até os campos de Curitiba. REPRESENTANTE - MOZAR TADEU LOPES
10- TROPEIRO - SILVESTRE MARQUES DE SOUZA Nasceu em Passo Fundo em 1858. Foi tropeiro durante 10 anos, conduzindo tropas de Passo Fundo a Sorocaba. Em 1886 fixou residência em Castro, constituiu família e passou a trabalhar como boticário e comerciante. REPRESENTANTE - REGINALDO MARQUES PARANHOS
11- TROPEIRO - IZALTINO MASCARENHAS Nasceu em Sorocaba em 1865. Foi tropeiro de mulas no caminho do Rio Grande do Sul a Sorocaba. Fixou residência em Castro, onde foi Tenente da Guarda Nacional. REPRESENTANTE - CÉLIA MARA MASCARENHAS MOREIRA
12- TROPEIRO - FRANCISCO TEIXEIRA DE AZEVEDO Na lista de ordenanças de 1820, foi recenseado o Capitão Francisco Teixeira de Azevedo, com 60 anos, negociante de tropas e fazenda de criar. Era casado com Francisca de Paula e tinha quatro filhos. REPRESENTANTE - JORGE ROSAS DEMIATE
Castrenses dedicados ao Tropeirismo
01- DR. LAURO LOPES Neto de tropeiros, Lauro Lopes honra suas origens, sendo homem equilibrado, austero, altruísta e realizador. Prefeito Municipal interessado em perpetuar as origens de Castro, durante a sua gestão no ano de 1976 proporcionou a criação do Museu do Tropeiro, dando à iniciativa seu mais irrestrito apoio, demonstrando assim o apreço que tem à cultura e o elevado espírito público com que serve a seu povo.
02- DR. NEWTON CARNEIRO (in memorian) Personalidade marcante, expressiva figura da área cultural, entusiasta, atendeu prontamente ao convite de castrenses que sonhavam com um Museu. Partiu dele a sugestão de se criar um Museu do Tropeiro, porquanto as origens de Castro se alicerçaram no Tropeirismo.Foi o grande amigo do Museu, ora orientando, ora sugerindo, ora identificando as peças raras, autênticas e valiosas que vinham compor o acervo do Museu do Tropeiro. REPRESENTANTE - JOSÉ ALVARO CARNEIRO
03- DR. REINALDO CARDOSO Graças à confiança, à decidida boa vontade e à persistência do Prefeito Reinaldo Cardoso, Castro está inserido no projeto turístico "Rota dos Tropeiros", que restabelecerá o histórico caminho que começava no Rio Grande do Sul e ia até São Paulo. Demonstra através dessa iniciativa sua preocupação em valorizar nossa história e desenvolver nosso futuro.
04- JUDITH CARNEIRO DE MELLO Apegada aos valores essenciais do passado e sabedora da importância de transmiti-los às gerações futuras, a professora Judith, impregnada de idealismo e perseverança, propôs a criação de um museu para Castro. Apoiada pelo então prefeito Dr. Lauro Lopes e amparada na sabedoria do Dr. Newton Carneiro, assumiu a fundação do Museu do Tropeiro. Dona de uma imperiosa força interior, convergiu todos os esforços para torná-lo realidade e assim perpetuar a memória desta saga desbravadora. Durante os 27 anos de existência do Museu do Tropeiro, atuou como diretora e colaboradora, dedicando-se integralmente para fazer deste um centro de referência da história do Tropeirismo.
05- DR. ONEY BARBOSA BORBA (in memorian) Pesquisador que despontou em nossa comunidade como um dos mais caros estudiosos da história do Paraná. Em congressos e seminários, usufruía do prestígio e respeito dos grandes historiadores, que reconheciam sua autoridade nas questões da história do Tropeirismo. À memória de Castro ele consagrou seu precioso tempo e tributou absoluta dedicação, perscrutando minuciosamente arquivos e documentos. REPRESENTANTE - ENEIDA MARTINS BORBA
06- FIDÉLIS FRANCO BUENO Autor fluente e versátil, escreveu vários artigos para os jornais castrenses, discorrendo sobre temas que vão desde a preservação do meio ambiente até o combate ao tabagismo. Sua principal veia no entanto, sempre foi a história de Castro e do Tropeirismo, a quem sempre dedicou especial atenção, já que é neto de tropeiro. Seu livro mais recente "Pouso do Iapó", é uma valorosa contribuição à memória local.
07- RONIE CARDOSO (in memorian) Notável prefeito castrense, tinha como maior mérito pessoal o amor e entusiasmo por esta terra. Na demonstração de seu interesse não poupou esforços para que a identidade cultural de Castro fosse conhecida em todo o Brasil. Proporcionando a participação do nosso artesanato tropeiro nas Feiras Nacionais e Internacionais, mostrou a todo país que Castro, através do Tropeirismo, foi um verdadeiro traço de união no imenso território da Pátria. REPRESENTANTE - RONIE CARDOSO FILHO
08- JOSÉ CARLOS VEIGA LOPES Escritor nascido em Curitiba no ano de 1939, desde a infância teve convívio com a região dos Campos Gerais do Paraná, de onde lhe veio a inspiração para seus escritos, quer sejam os estudos históricos, quer sejam os contos regionalistas da área literária. No campo da história tem publicadas várias obras provenientes de exaustivas pesquisas em documentos. Seus livros são fontes freqüentes para as consultas do Museu do Tropeiro e para todo estudioso da história do Paraná. Seu mais recente livro é intitulado "Fazendas e Sítios de Castro e Carambeí".
09- LÉA MARIA CARDOSO VILLELA Atua como Assessora de Pesquisa Histórica no Museu do Tropeiro voluntariamente. Freqüentemente presta orientação sobre a história de Castro e do Tropeirismo à estudantes, professores e acadêmicos, bem como à equipes de jornalismo de televisão e rádio. Foi co-autora da série de álbuns do Museu do Tropeiro e do livro "Cronologia", possuindo atualmente pesquisas em andamento.
10- AMÉLIA PODOLAN FLÜGEL Pesquisadora, realiza a leitura e transcrição de manuscritos antigos e elabora os estudos históricos para os eventos e publicações do Museu do Tropeiro. É de sua autoria as pesquisas para os espetáculos de reinauguração dos chafarizes históricos, espetáculos de comemoração dos 300 anos da Paragem do Iapó, os textos de apresentação da Casa de Sinhara, o livreto Tropeirismo e outros.
11- JOÃO MARIA DINIZ É um dos co-autores do livro "Cronologia", sendo também de sua autoria os inéditos "A Mula" e "Marcas". Veicula suas pesquisas através de artigos no jornal local, procurando esclarecer principalmente aos estudantes sobre o tema Tropeirismo. Atualmente ocupa o cargo de Presidente da Associação dos Amigos do Museu do Tropeiro, órgão que presta seu apoio e colaboração nos eventos do Museu.
12- EMERENCIANA VASCONCELLOS EHALT Nascida em Castro, formou-se educadora, sendo que após encerrar suas atividades profissionais passou a dedicar-se às pesquisas históricas do Museu do Tropeiro, tendo participado da publicação do livro "Castro Antiga - Cronologia". É membro ativo da Associação dos Amigos do Museu do Tropeiro, tendo participado nos Seminários e Encontros do Cone Sul sobre Tropeirismo.
13- LUIZ AMILTON LOPES SIDOR Professor e pesquisador, em 1979 com o trabalho "Castro e a Legenda Paranista" tirou o segundo lugar de um concurso promovido pelo BNDES e pelo Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Paraná. No livreto "Tropeirismo", publicado pelo Museu do Tropeiro, participou com o estudo "Castro - Seu termo e os justos limites". Atualmente pesquisa as origens do povoamento nos Campos Gerais, devendo publicar em breve seus estudos sob o título "Capão Alto - O Portal dos Campos Gerais".
14- JOÃO MARIA MONTEIRO DE SOUZA E SOFIA MILEK Funcionários do Museu do Tropeiro desde a sua inauguração, prestaram nesses 27 anos os seus melhores serviços, enriquecendo o valor deste órgão através do seu esmerado zelo e dedicação.Sempre receptivos e atenciosos, transmitem ao visitante acolhimento e hospitalidade. 15- GRÁFICA KUGLER Nas pessoas do Sr. Carlos Ernesto Kugler, José Luiz Weiss e Luiz Carlos Raffo, artistas que são o orgulho de Castro, o Museu do Tropeiro presta sua homenagem à Gráfica Kugler e seus funcionários pela atenção especial dedicada aos projetos deste Museu.
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Marche Aux Flambeaux ressalta papel do professor
Tochas simbolizam o conhecimento e a sabedoria em desfile que já pode estar completando 44 anos
As luzes dos postes iam se apagando mas a noite de sexta-feira, 3 de setembro, continuava iluminada no centro de Castro. As tochas de fogo da Marche Aux Flambeaux lembraram mais uma vez a importância do professor e prestaram a tradicional homenagem realizada há aproximadamente 44 anos na cidade. Cerca de 200 pessoas, entre estudantes, professores e representantes de outras entidades, desfilaram com tochas pelas principais ruas do centro histórico na abertura do 6o Dia de Castro.
O desfile do fogo desde o ano passado é organizado pelo Colégio Emilia Erichsen e relembra numa concentração popular emocionante o papel do professor, cujo conhecimento e sabedoria são simbolizados pela luz das tochas. A fanfarra e o corpo de dança do Colégio abriram o desfile. A Marche Aux Flambeaux nasceu na França na Idade Média e viajou pelo tempo e pelo espaço para agora, no século XXI, ainda ter forte simbolismo nas ruas daqui. No Brasil o desfile de tochas foi utilizado em várias manifestações em São Paulo, como no dia dos estudantes e no centenário de Camões. Em Castro, a primeira marcha foi organizada no início da década de 1960 pelo professor Bernardo Litzinger, que havia estudado na França. No Colégio Diocesano Santa Cruz, Bernardo inaugurou a tradição que teve continuidade com o professor Nicolau Hampf, a partir de 1974, quando o Santa Cruz foi fechado. Sob a responsabilidade do Colégio Cenecista Carlos Decker, a Marche Aux Flambeaux sobreviveu até o início da década 2000, sendo recentemente retomada pelo Colégio Emília Erichsen.
Para Rosemarie Hampf, filha do professor Nicolau, o desfile das tochas continua representando a luz do conhecimento que circunda o contato entre professores e alunos. “A luz do saber iluminando a escuridão. É muito emocionante”, afirmou. | ||
06/09/2004 - Dia de Castro superou expectativas
Emoção, civismo e clima de harmonia foram a marca do 6o Dia de Castro, que trouxe mais de 15 mil pessoas para as atividades culturais e de lazer entre 3 e 7 de setembro.
15 mil pessoas prestigiaram o 6o Dia de Castro
Evento que durou quatro dias foi marcado por civismo, emoção e tranqüilidade
A cidade de Castro novamente se transformou num grande centro cultural e de lazer entre os dias 3 e 7 de setembro, com direito a parque gastronômico e demonstrações de civismo, além de atividades ressaltando as qualidades da terra e do povo que margeiam o rio Iapó. O público recorde do evento surpreendeu até os organizadores que viram passar mais de 15 mil pessoas pelas diversas opções culturais e de lazer ofertadas na programação organizada pelo Lions Clube de Castro, com o apoio da Prefeitura. O evento firmou a marca da tranqüilidade e segurança durante as solenidades, mesmo as em espaço aberto. Com o objetivo de apresentar os talentos do município e promover a visita dos castrenses que vivem fora, esta edição do Dia de Castro teve também a missão de abrir espaço para a juventude. A solenidade de abertura representou a valorização das iniciativas de 13 jovens estudantes, que representando suas escolas, receberam um certificado de apreciação do Lions Clube Internacional. Conforme Rosa Maria Ribeiro, presidente do Lions, a homenagem aos “Jovens Castrenses de Destaque” serviu para dar visibilidade aos valores positivos da juventude castrense num contra-ponto ao que vem sendo mostrado pela mídia paranaense. Os alunos ainda prestigiaram a exposição de obras plásticas de artistas locais na Casa da Praça; do lançamento dos livros “CASTRO, nossa gente, nossa terra, nossa história”, da Yapó Arte e “Ô de Casa”, da pesquisadora Adriana Marques Canha, e desfilaram com tochas na Marcha Aux Flambeaux. A extensa programação também reservou espaço para crianças, adultos e idosos com Dia no Quartel, caminhada da saúde no Parque Lacustre, passeios em pontos turísticos, corrida rústica, apresentações artísticas, jantar dançante, feira de sabores, feira do colono e concurso de vitrines com o tema 300 anos de Castro. De acordo com a presidente do Lions, o Dia de Castro surgiu de um projeto chamado “Orgulhe-se de Castro”, que tinha a previsão de durar cinco anos. A idéia deu tão certo que o evento já entra para o sexto ano tendo sempre um público crescente. Grande parte das pessoas que prestigiam a festa que acontece em todos os cantos da cidade é de castrenses que vivem fora. “Nós chamamos de festa do reencontro. Mais de mil convites foram enviados para outras cidades”, contou Rosa Ribeiro. Para ela, a principal finalidade do evento é despertar o espírito de cidadania e de amor por Castro no povo castrense.
Jovens Castrenses de Destaque:
Colégio Major Vespasiano Carneiro de Mello: Tiago Roberto Rodrigues Colégio Estadual Cavanis: Bruno Alberto Correia da Silva Escola Estadual Pe Nicolau Baltazar: Josenei de Jesus Silveira Martins Escola Estadual Amanda Carneiro de Mello: Pablo Augusto Monteiro Escola Estadual Maria Aparecida Nisgoski: Petra Maria Bartmeyer Escola Estadual Professora Joana Torres Pereira: Josimar Oliveira Rodrigues Colégio Sepam: Lorena Chagas Poletti Escola Emília Erichsen: Nadine de Assis Rios CEEBJA: Eernesto Cellarios Junior Centro de Ensino Técnico Olegário de Macedo: Marcos Martins de Oliveira Instituto Cristão: Maria Araújo bavoso Escola Estadual Fabiana Pimentel: Rosi Aparecida Ferreira Escola Estadual professora Edina Woeller: Idielen Antunes
Fotos Cerimônia de Abertura - Jovens Destaque Rosa Maria Ribeiro - presidente do Lions
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