PROJETO DAR A MÃO

A junção da ideia com o desafio - para outras pessoas – foi levado ao Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção e Sistemas de Produtos Orientados para Tecnologia Assistiva da PUCPR - POTA-PPGEPS que, com inúmeras parcerias, desenvolveu os estudos e criou o dispositivo mecânico para tal. A entidade Associação Dar a Mão, criada pelo grupo, passou a receber os projetos e as próteses concebidas. A Associação mobilizou-se para disseminar suas conquistas Brasil afora.
A Prática "Redução de desigualdades: inclusão de crianças e pessoas com deficiência física de membros superiores e inferiores" foi apresentada pelo Lions Clube Curitiba Batel ao Distrito LD1 de Lions Clubs International que concorreu ao Prêmio SESI ODS, que visa reconhecer e divulgar práticas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável realizadas por organizações do Estado do Paraná, em outubro de 2017, tendo recebido premiação “honrosa” e conseguido o “Selo ODS” entregue ao Distrito LD-1 que autorizou todas as entidades que participaram do projeto a também utilizar o Selo, um símbolo de que a entidade segue as orientações emanadas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.  

A divulgação na mídia deu muita visibilidade ao trabalho desenvolvido e a Associação Dar a Mão, sempre sendo recrutada para exposições e simpósios desenvolvidos especialmente para esse público e suas famílias, passou a ser referência às famílias que descobriram que não estavam sozinhas no enfrentamento dessa deficiência.

Neste ano de 2018 o grupo, altamente motivado pelas conquistas conseguidas até agora, queria mais e na busca por novas parcerias se deparou com um novo conceito de Empreendedorismo Social para dar sustentabilidade às ações da Associação, que hoje atende uma grande quantidade de pessoas com agenesia de membros em todo o país.

Ainda coordenado pelo Lions Batel e pelo programa POTA-PPGEPS foram escolhidos voluntários da Associação Dara a Mão para se integrarem ao denominado “Movimento Transformador Massivo do Instituto Legado”, uma entidade criada a cerca de 4 anos, composta de voluntários e parcerias com grande empresas e investidores sociais, o que facilita suas necessidades para selecionar entidades que possam receber ajudas substanciais no reconhecimento de que todos são responsáveis pelo equilíbrio ecológico e social de nosso mundo.  

“Valores humanos como empatia e criatividade passaram a ser percebidos como imprescindível para a vida no planeta, ao mesmo tempo que uma evolução tecnológica está modificando a forma como trabalhamos e solucionamos problemas do dia a dia. A quantidade de pessoas envolvidas pode transformar a realidade em que vivemos, desde que o potencial seja aproveitado ao máximo”, afirmam os idealizadores desse Movimento Transformador, que educam e buscam entidades capazes de fazer a diferença global. 

O “Movimento” selecionou mais de 500 entidades sociais para participarem de um treinamento e exposição de suas atividades durante o ano e, aos poucos, num processo de seleção e interesse dos participantes foi montando o quebra-cabeças para escolha de apenas três trabalhos para continuarem a busca da perfeição e reconhecimento a ser alcançado.

Nesta fase se encontra o projeto da Associação Dar a Mão, tendo sido escolhida entre todas as entidades como sendo a primeira colocada de 2018.  

“A questão não é utilizar recursos públicos para fins privados, mas sim levar recursos privados para fins públicos”, afirma James Marins, Presidente do Instituto Legado que, como premiação ao trabalho desenvolvido até aqui, disponibilizou um financiamento inicial, sem retorno, de R$ 10.000,00 para que a Associação busque a aplicação dos conhecimentos adquiridos para sua expansão sustentável.  

Esse prêmio e revelação dos ganhadores do “Legado 2018” ocorreu no Teatro Guaíra em Curitiba, no dia 24/10/2018, tendo a CaL Dra. Maria Lucia recebido o troféu com muita festa e alegria.