O Rugido Virtual # 10


A Moção do Presidente

Veja:
[Editorial ]
[ Minuta da moção ] [Carta aos CCLL
[ "Palpite" de Mauro Werneck]

[ Carta do CL Patitucci]


Editorial:

O principal motivo para a aprovação da moção é resgatar a 
MOTIVAÇÃO
e PARTICIPAÇÃO
dos clubes no engajamento com o movimento leonístico...
mas as discussões e apresentação de posições continuam.

Para permitir melhor compreensão de todos sobre a matéria, criamos este espaço de forma a apresentar tudo que nos chegou e que ainda vai chegar. 
A Internet se mostra como uma ferramenta eficaz para se mostrar posições e se ponderar profundamente sobre questões importantes que devem ser de pleno conhecimento dos Delegados da Convenção Distrital, que são os legítimos votantes sobre modificações estatutárias solicitada pelos clubes.

São trinta e três (33) clubes que já assinaram a moção para apresentação ao Distrito LD-1sobre a possibilidade dos Presidentes de Clubes participarem como 
Membros Deliberativos nas Reuniões do Conselho Distrital.
Para esclarecer o porque dessa moção e responder à argumentações do CL Altair Ferdinando Patitucci, vários Companheiros Leões emitiram a seguinte
Carta aos CCLL.

Ao mostrar a Carta aos CCLL em "O Rugido Virtual" # 09 alguns comentários nos chegaram via internet ou por telefone. Opiniões e contribuições digitais estão aqui reproduzidas e aquelas datilografadas, dentro do possível, estão copiadas.
Pontos importantes das contribuições estão destacadas em negrito e foram feitas por este editor.

CL Carlos Eugenio C. de Melo
Assessor de Informática LD-1



De: Mauro Werneck, EGD 93/94 EDI (2000-2002) 
Líder de Impacto 02/03 e 03/04

Congratulações pelo boletim e por sua edição virtual.

Gostaria de dar um "palpite" sobre poderem os presidentes de clube terem direito a voto no Conselho Distrital.

Os Estatutos Internacionais permitem que os distritos, em seus Estatutos, estendam o direito de voto a outros Leões que não o Ex-Governador Imediato, Vice-Governador, Presidentes de Região e Divisão , Secretário-Tesoureiro (ou Secretário + Tesoureiro).

Agora, quanto ao mérito da matéria. A muitos parece sedutor deter o direito de voto no Conselho Distrital simplesmente porque, usualmente, o CD exorbita de suas limitações e pretende ser uma instância superior aos clubes, o que não é verdade. Os "poderes" de um Conselho são muito poucos e pequenos e não podem se sobrepor, como muito comumente ocorre, as decisões dos clubes e/ou das convenções distritais.

O CD decide sobre coisas como, por exemplo: aprovação das contas do Governador, escolher o local da próxima reunião do CD, em alguns distritos, se a Convenção lhe outorga este "poder", decidir quanto ao local da convenção distrital. E, praticamente, nada mais. Aprovar uma candidatura, a Governador, Presidente de Conselho ou diretor Internacional é um gesto político apenas, sem nenhum valor estatutária. Decidir realizar atividades é uma falha, aceitável apenas como sugestão aos clubes ou uma forma de funcionar como catalisador para atividades conjuntas dos clubes.

O crescente hábito de organizar reuniões multi-clubísticas, presididas por Presidentes de Divisão ou de Região, ou mesmo do Governador é um erro que se está tornando muito freqüente. Governador preside apenas reunião do Conselho Distrital e a Convenção, Presidente de Região preside Seminários Regionais. Presidente de Divisão preside os Comitês Assessores. Na verdade, o termo presidir, muito a nosso feitio, é um exagero. O termo "to chair" do inglês, seria, talvez, melhor traduzido por "coordenar".

O estatutos internacionais e a prática de nossa Associação reservaram as funções de "presidente" ou "governador", apenas para o Presidente do Clube, escolhido em eleições gerais dos associados do clube, Governador de Distrito, escolhido pelos delegados dos clubes e, opcionalmente, EX-Governadores, e o Presidente Internacional, eleito pelos delegados do mundo inteiro. Todos os outros dirigentes não têm função executiva. Pode-se considerar que os demais membros do Comitê Executivo (Ex-Presidente Internacional Imediato, que há apenas um ano adquiriu este "poder", os 2 Vice-Presidentes Internacionais, e um Diretor de 2º ano de mandato) compartilham o Poder Executivo Internacional, mas este não podem tomar posição antagônica a decisão anterior da Diretoria Internacional, e têm que ter seus atos referendados também pela Diretoria Internacional.

Para que um clube seja colocado em "statu quo", por exemplo, não basta a decisão do Governador; deve haver o respaldo da Associação, que muitas vezes o nega ou coloca o clube em statu quo mesmo sem decisão do Governador. O poder dos clubes é muito grande. Moções de um ou mais clubes vão direto para as Convenções. Quando se faz a exigência de anuência prévia do Conselho, isto é uma violência sem base nas regras da Associação. Um protesto do(s) clube(s) à Associação certamente receberá o respaldo da Diretoria Internacional e derrubará um resolução autocrática.. Há poucos anos, por exemplo, uma decisão do Conselho dos Governadores de Distrito Múltiplo foi anulada pela Diretoria Internacional, porque havia impedido a apreciação pela Convenção Nacional de moção aprovada por um clube e pela Convenção Distrital.

Assim, em minha opinião, os clubes devem fazer valer o seu "poder", exercido através de decisões de suas assembléias, que vão direto às convenções, e não tentar obter voto no Gabinete do Governador, passando a dividir com ele uma responsabilidade que a ele cabe, e não dando assim escusa para qualquer ineficiência de sua´parte. Um Governador que não adote o Presidente de Região e tenha uns 20 Presidentes de Divisão, terá, em seu Gabinete uns 25 votantes, enquanto que se, por exemplo, for forçado a dar direito de voto a uns 60 presidentes de clube, perderá a liderança do distrito, e terá sua criatividade tolhida pelo possível conservadorismo e/ou falta de conhecimento e experiência de um punhado de presidentes de clube, além ficar tolhido por uma excessiva burocracia de um conselho com mais de 80 votos.

Felicito, porém o boletim por trazer à tona esta discussão, que já ocorreu muitas vezes em muitos distritos, inclusive no LC-1, ex L-3, onde atuo há mais de 39 anos. Coloco-me à disposição de cada um para debater esta e outras matérias, em trocas de opiniões e experiências que nos podem levar a definir as melhores diretrizes para o revigoramento de nosso Leonísmo

Um caloroso abraço em todos

Mauro Werneck, EGD 93/94 EDI (2000-2002)
Líder de Impacto 02/03 e 03/04


Em 20 de outubro de 2003 o CL Altair Ferdinando Patitucci emitiu a seguinte carta

[clique aqui, pois a mesma foi scaneada de página datilografada]