A surdez é a perda total ou parcial do sentido da audição. Pode ser de nascença ou causada por doenças.
A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida. As principais causas da deficiência congênita são: hereditariedade, virose materna (rubéola, sarampo), doenças tóxicas da gestante (sífilis, citomegalovirus, toxoplasmose), ingestão de medicamentos ototóxicos (que lesam o nervo auditivo) durante a gravidez. Pode ser adquirida quando existe uma predisposição genética (otosclerose), quando ocorre meningite, ingestão de remédios ototóxicos, exposição a sons impactantes (explosão) ou viroses.
Existe um surdo na sua família?
Surdez é a diminuição da capacidade auditiva abaixo de níveis considerados normais. Classificamos a surdez em leve, moderada, severa e profunda. Portanto, ponto de vista médico, qualquer pessoa que precise de volumes mais altos para ouvir é surda e precisa de tratamento.
Crianças com otites repetidas com frequência têm algum grau flutuante de surdez, que pode trazer dificuldades no desenvolvimento da fala e no aprendizado na escola. Devido à exposição excessiva ao barulho, a perda auditiva definitiva vem crescendo entre adolescentes e adultos. Entre os 20 e 40 anos de idade, a surdez acomete 15% das pessoas. Acima dos 70 anos, a prevalência pode chegar a 50%. Aproximadamente, 2 recém nascidos em cada mil apresentam surdez profunda. Em resumo, a surdez é extremamente comum, em todas as idades.
Faça check-up da audição
Na pesquisa da perda auditiva, há exames adequados para todas as idades. O exame das otoemissões acústicas (teste da orelhinha) é obrigatório em todos os recém nascidos, mas infelizmente muitos bebês acabam não fazendo. Nas crianças maiores, um número crescente de pediatras e escolas solicitam um exame auditivo de rotina. Mas ainda falta todos os médicos clínicos ou pediatras incluírem a solicitação um check-up da audição em sua rotina. A audiometria é exame simples, rápido e sem riscos e é realizado em inúmeras clínicas de otorrinolaringologias e fonoaudióloga, na maioria das cidades do país.
Dica: Fazer parceria com os hospitais locais, verificar se estão realizando o teste. Campanha de conscientização.
COMO AGIR DIANTE DE UM SURDO
Muitas pessoas ditas "normais" ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência.
Isso é natural. Todos podem se sentir desconfortáveis diante do "diferente". Mas esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.
Ao tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, estaríamos ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, não estaríamos nos relacionando com ela, mas com outra pessoa, que não é real.
A deficiência existe e é preciso levá-la em consideração. Neste sentido, é importante não subestimar as potencialidades, nem as dificuldades e vice-versa. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente, ou que esta não possa ser eficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades, mas por outro lado poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todos os ditos "normais".
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas a respeito da sua deficiência ou sobre como ela realiza algumas tarefas. Quando alguém deseja alguma informação de uma pessoa deficiente, o correto é dirigir-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes. Segundo professores, intérpretes e os próprios surdos, ao se tomar alguns cuidados na comunicação com o surdo, é conferido a ele o respeito ao qual ele tem direito.
Algumas dicas importantes a respeito de como o ouvinte pode incluir o surdo no seu meio: