Oficina sobre Projetos de Desenvolvimento Comunitário
- Data: 01/12/2012 -
sábado
- Local: FAE /
Colégio Bom Jesus – Rua 24 de Maio, 135 – Centro –
Curitiba – PR
-
Sala 508 – 5º andar
- Horário: 09 às 12h
- Público alvo:
representantes dos Lions Clubes do Distrito LD-1 –
até 40 vagas.
Programação:
- Acolhida e
apresentação dos participantes (somente nome e clube
que representa);
- Palavra do
Governador;
- Propósito da
oficina e apresentação do palestrante;
- Palestra de 1h
pelo Professor Pedro Braga Cordeiro;
- Exposições dos
clubes sobre seus projetos comunitários (5 a 10
minutos para cada Clube):
- Projetos que
mantém (onde, desde quando, beneficiados,
parcerias, ações, resultados, outros);
- Dificuldades
que enfrenta e desafios para a continuidade.
- Exposição do
Projeto Zumbi/Mauá – Ação Ecológica;
- Parcerias e
Fomento de Projetos Sociais;
- Conclusões e
propostas para o Distrito LD1.
Palestra:
- Breve histórico da
Assistência Social no Brasil, partindo de conceitos
caritativos e filantrópicos até o atual status de
política pública sistemática e consolidada;
- Inscrição de
entidades em conselhos municipais;
- Processo de
certificação para captação de recursos.
Palestrante:
O Professor Pedro Braga Cordeiro possui graduação em Psicologia
pela Universidade Federal do Paraná (2007) e
pós-graduação (Especialização) em Gestão de
Políticas, Programas e Projetos Sociais pela
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2010).
Atualmente é Assessor Técnico - Secretaria de Estado
da Família e Desenvolvimento Social e Professor -
Geração de Emprego, Renda e Apoio Ao Desenvolvimento
Regional. Tem experiência na área de Psicologia, com
ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente
nos seguintes temas: Políticas Públicas, Assistência
Social e Direitos da Criança e Adolescente.
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Palavras do Assessor
Esta Assessoria
pretende dar apoio e orientação para companheiros e
clubes que pretendem desenvolver projetos de
desenvolvimento comunitário, preferencialmente em
comunidades vulneráveis. Temos larga experiência de
projetos consistentes e exitosos, os quais já foram
reconhecidos e premiados, inclusive pela comunidade
acadêmica, e se transformaram em metodologia de ação
transformadora. Tratam-se de projetos permanentes e de
longa duração, superando o velho paradigma de ações
eventuais e puramente assistenciais, ações essas que até
podem acontecer quando no horizonte de um projeto de
longo prazo e maior alcance.
Encontramos
farto material de tais projetos via internet, bastando
fazer a busca pelo nome de cada projeto, a saber:
-
1. Projeto
Zumbi/Mauá – Ação Ecológica (Vilas Zumbi dos
Palmares e Centro Industrial Mauá – Colombo – PR);
-
2. Projeto
Sol Nascente (Vila Audi/Uberaba – Curitiba – PR);
-
3. Projeto
Liberdade em Ação (Vila Liberdade – Colombo – PR).
Alguns passos
dessa metodologia:
-
1º.
Identificação de uma comunidade onde se pretende
iniciar um engajamento de trabalho transformador;
-
2º.
Identificação e busca de parceiros locais (Escolas,
Associações de Moradores, ONGs, Pastoral da Criança,
Unidade de Saúde, Igrejas e outros), do entorno
(empresas, clubes, Prefeitura e outros) e externos
(Universidades, Órgãos de Classe e de Governo,
Clubes de Serviço, e outros) que estejam dispostos a
também se comprometer nesse engajamento;
-
3º.
Definição de mecanismos de articulação, tais como
reuniões periódicas de representantes de tais
parceiros, o qual pode ser definido como Colegiado,
Grupo Gestor, Coordenação ou outra denominação
conveniente. Esse fórum se ocupará de discutir a
realidade local, seus problemas e necessidades;
definir ações possíveis de solução ou minimização de
tais problemas ou necessidades; avaliar as ações
realizadas ou em andamento; definir comissões,
mobilizações, eventos; enfim, é a instância de
decisão e articulação mais elevada;
-
4º. Dar
visibilidade ao projeto e às ações realizadas ou em
andamento, com o intuito de reconhecimento ao
esforço coletivo, de maior adesão da comunidade e
dos parceiros, de disseminação da idéia, da causa e
da metodologia de trabalho, bem como de buscar da
comunidade externa um novo olhar mais positivo sobre
aquela comunidade, quase sempre mal vista ou
discriminada;
-
5º.
Trabalhar no propósito de buscar autonomia da
liderança e da comunidade local, o que normalmente
só acontece em médio e longo prazos. Isso significa
que tal articulação poderá ou deverá ter um término,
um amadurecimento e, então, avançar para outras
comunidades que estejam mais vulneráveis e
necessitadas de apoio.
Não se trata de
uma receita. É um processo que se faz num contexto
específico e entre pares que estejam mesmo dispostos a
transformar aquela realidade sob todos os âmbitos:
socioeconômico, educacional, ambiental, de cidadania e
outros. O caminho se faz caminhando, como nos lembra
Geraldo Vandré: “Vem, vamos embora que esperar não é
saber; quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Coloco-me à
disposição para apoiar Clubes do nosso Distrito que
queiram construir projetos ou atividades comunitárias
dessa natureza ou nessa visão.
Meus contatos:
nilsonizaias@pop.com.br ou pelos telefones
(41)9988-7791 e 3665-6597.
CL Nilson
Izaias Pegorini
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